O livro nas telas
Um relato sobre minha
experiência com livros não seria algo inusitado, porém, de extrema importância
para a época entre a adolescência e a juventude. Trata-se da oportunidade de eu
ter lido Papillon de Henri Charrière e alguns anos
depois, já sem tê-lo presente na lembrança, assistir ao filme. Sem sombra de
dúvida, aquilo que eu assistia então, foi detalhadamente checado por minha
memória retomada de maneira forte e nítida. Essa sensação causou-me um misto de
orgulho e alegria enquanto exigia correta correspondência entre as imagens
criadas por minha imaginação quando da leitura e aquelas do filme que eu
velozmente antecipava no cinema. Se anteriormente eu já tinha o hábito de
leitura, este se tornou mais intenso, porém sem a necessidade e assistir às
versões de outros leitores nas telas.
Essa experiência parece estar
diretamente ligada ao fato de “gostar ou não gostar” do filme para quem leu o
livro anteriormente, e inversamente, para quem assiste ao filme e depois lê o
livro, geralmente comenta que não há comparação entre ambos, face à riqueza de
detalhes que o livro contém, além de uma história muito mais completa. Nota-se
também que tudo isso é possível para aqueles que cultivam a leitura através das
várias fases de crescimento, idade e interesse, pois infelizmente, quando isso
se interrompe e o cinema (ou vídeos) passa a ser um novo hobby, substitui a
leitura por seu caráter imediato e a oferta de algo pronto para ser apenas e
simplesmente apreciado ou não.
Este blog faz parte de um programa de formação a distância de educadores, do curso Leitura e Escrita em Contexto Digital. Este curso faz parte de um programa de formação continuada para professores PEB II de todas as áreas e disciplinas. O Programa Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade pretende ampliar a formação dos participantes para que possam tomar parte de forma mais efetiva nas práticas atuais que envolvem a leitura e a escrita em diversos contextos. Acompanhem as novidades.
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